25 anos da Casa Mamãe Margarida

Reconhecemos e respeitamos o nome de nossa patrona, afinal, uma mulher guerreira jamais deixará de ser respeitada e reverenciada, contudo, hoje estamos celebrando não apenas o nome de uma instituição, somos algo bem maior que isto, nós somos 25 anos de vida. Apesar de não estar presente em todos os anos desta caminhada, hoje quero me dar o direito de utilizar a primeira pessoa do plural, NÓS, haja vista, o poder desta casa diante a comunhão dos seres, entre meninas, funcionários e irmãs, muitas vezes tão diferentes e ao mesmo tempo unidas por Maria num único objetivo, edificar vidas. Perceber a grandiosidade deste momento é extremamente complexo para aqueles que não fizeram parte desta caminhada de fé, carisma e luta... mas, aqueles que já sentiram o aroma das margaridas jamais conseguiram ficar verdadeiramente longe desta casa, muito menos se permitiram deixa-la a cargo do esquecimento. Quantos rostos esperançosos passaram por aqui. Aliás, não passaram. Revelaram parte de suas histórias e floresceram em outros amanheceres a partir do que aprenderam e compartilharam nos pátios, nas salas de aula, nos quartos e no desenrolar de cada sol nascente e poente durante todos estes anos. É bem verdade que algumas se despetalaram com o que podem ter deixado de aprender, pois nem tudo são rosas... são margaridas... e por serem margaridas não fazem parte de uma espécie especifica, elas representam uma variedade imensa de características, de histórias de vida, iguais quando todos dizem ser diferentes e diferentes quando todos querem que sejam iguais, vítimas quando muitos dizem que são infratoras, meninas, apesar de muitas vezes serem tratadas como mulheres, pessoas que chegaram com o entusiasmo, um Deus dentro de si, ou aprenderam a adquirir aqui, percebendo este lar como como uma das moradas do pai.


Ora! Será que não podemos dizer que um espaço de bem e edificação do amor não faz parte de sua morada? É claro que faz. Inclusive, o próprio nome margarida é confundido, isto é, transformado dependendo da região de nosso país na formosa flor bem-me-quer e porque não dizer, bem-te-quer e bem-nos-quer. Mas chega de explicações conceituais em relação a este nome, isto não é necessário, pois as ações realizadas durante estes 25 anos revelam o que é, como é, para quem é e quem são as pétalas desta família de luta, contra a exclusão, o sofrimento e a injustiça, na edificação de um arcabouço dialógico, amoroso e resiliente. Num momento em que nosso Reitor-mor nos convida a refletir a necessidade da convocação dos jovens para o entendimento do mundo por meio da retomada do trabalho de Dom Bosco, repetirei as palavras utilizadas na Estreia 2011 ao citar Jesus, para aqueles que se perguntam o que será da Margarida de agora em diante, “VINDE E VEDE”. Mas retomo o aviso dito anteriormente quando propuserem a vim, aqueles que já sentiram o aroma das margaridas jamais conseguiram ficar verdadeiramente longe desta casa, assim como aqueles que viram a morada de Jesus permaneceram com até o fim dos dias.


Saulo e Lúcia - Comunidade Educativa da CMM

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